árvore sombreia o silêncio
da tarde azulada. No varal,
um arco-íris veste a serpente
despercebida, instigando
os olhos curiosos do gavião.
Sobrevôo o arrebol e canto.
As borboletas laminam o vento,
enquanto a árvore permanece
dançando à sombra do firmamento.
Qual verbo escapará ao princípio humano
e ao fim riscado faz tempo? E aqueles galhos,
e aquela sombra?
Queimam na fogueira sagrada dos homens.
da tarde azulada. No varal,
um arco-íris veste a serpente
despercebida, instigando
os olhos curiosos do gavião.
Sobrevôo o arrebol e canto.
As borboletas laminam o vento,
enquanto a árvore permanece
dançando à sombra do firmamento.
Qual verbo escapará ao princípio humano
e ao fim riscado faz tempo? E aqueles galhos,
e aquela sombra?
Queimam na fogueira sagrada dos homens.
João Vanderlei de Morais Filho – Cachoeira-BA
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