Ontem, árvores cheias, luas
floridas
Amor de mãe, cidade sem medo
Ruas de pedras, calçadas
coloridas
Casarões antigos, mesclavam
rochedos
E eu a crescer, criança
bulinante
Brincava de peixes que
pulavam no rio
Nas matas gralhavam bichos
ululantes
Donzelas sonhavam seus
amores no cio
Admirando esta cidade bela,
antiga
Agora aqui sobrevivem
intrigas
O progresso chegou trazendo
segredos
Hoje a estória já não é como
antes
Os tempos mudaram, estamos
sufocantes
Mas ainda morro de amor por
Penedo.
Josue Ramiro Ramalho –
Salvador-BA
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