ao sol,
encarar o dia,
sem medo das sombras
que insistem.
Sim, sair de dentro
e ver a rua e o mundo,
com ruídos, entre dentes,
buzinas, rangidos, vômitos,
sob a luz que escorre
na cidade quente.
No meio fio,
sentar e apreciar a paisagem,
com seu tanto de Guernica, de guerra civil
mascarada por rostos
sorridentes.
Sair ao sol,
enquanto chove
intermitantemente.
Kátia Borges – Salvador-BA
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