O que será
de minha vida sem ele?
Seus
largos, fortes e suaves braços cor de ouro;
Sua mirada
infernal que atravessa meu ser;
Ele queima
meus olhos, seca minha boca, machuca minha pele.
Fico com
raiva de dele e ele de mim
E nasce a
dança da discordia;
O que te
dou? O que você me oferece?
Um dia
enlouquecido de desenfreada paixão…
Me machuca,
me machuca demais;
Tanto, que
minha pele fica arroxeada
Meus poros
se entopem,
E me sufoco
lentamente,
Meus lábios
se partem, meu rosto fica enrrugado
E uma
lágrima alivia meu corpo.
Porém, me
detenho e pergunto;
É
masoquismo? Tanta dor, para quê?
É
necessário tudo isso?
Se é
necessário, você é minha taça e eu seu vinho…
Você é
minha sombra em chamas
Sou sua
doce lembrança…
Teu
sentimento e ação evaporam
Como o
álcool deixado ao ar livre;
Chega a
escuridão, chega tua amante…
E eu,
branca e elegante, te espero amanhã,
Meu amado e
errante Sol do Firmamento!
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